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quarta-feira, 1 de junho de 2016


Assessoria, atravessador ou intermediário?
O outro lado da moeda

Uma jovem senhora acaba de perder seu esposo vítima de um acidente de trânsito em uma das rodovias “estradas da morte”, como muitas estradas de péssima conservação desse nosso Brasil.

Sem filhos a senhora se vê sozinha, amparada por familiares e amigos.

Um dia assistindo televisão observa uma propaganda que fala sobre o seguro DPVAT, que orienta procurar um ponto gratuito de atendimento para dar entrada na documentação e receber o seguro.

Dias depois ela vai junto com uma amiga até um ponto de atendimento e apesar de ser atendida com muito respeito, fica muito confusa com a quantidade de documentos que precisava providenciar.

A senhora e sua amiga endentem cada vez menos as explicações do atendente, principalmente quando escuta as palavras DPVAT, sinistro, prêmio, BO, laudo do IML, autorização de pagamento e prova de companheirismo junto ao INSS, pois para elas essas palavras não fazem parte do seu dia a dia.

Contando com a ajuda de sua amiga, as duas seguem as orientações e vão em busca dos documentos solicitados para dar entrada no seguro.

As duas senhoras passam dias procurando os órgãos que emitem cada um dos documentos, longas filas de espera e após 6 semanas retornam ao ponto de atendimento para entregar e protocolar os documentos.

Alguns meses depois, a jovem senhora já sem esperança de receber o seguro, recebe a informação que seu pedido foi negado por falta de documentos comprobatórios. Mas que documentos são esses? Questiona a senhora. Mas infelizmente o informativo que recebeu não lhe dava maiores esclarecimentos.

As duas amigas retornam ao ponto de atendimento para pedir esclarecimentos sobre a resposta que tiveram. O atendente as recepciona com muito respeito e pede para que elas voltem dois dias depois, para que nesse tempo ele possa fazer contato com a seguradora e entender qual ou quais documentos faltam para comprovar o direito da viúva.

As duas amigas já cansadas, vão embora e nunca mais voltarão ao ponto de atendimento, pois a viúva já não acredita que tem direito de receber a indenização pela morte de seu esposo.

Três meses depois a viúva encontra em sua caixa de correio uma propaganda de uma Assessoria que presta Serviços às Vítimas de Trânsito e resolve ligar para o número que consta na propaganda.

A pessoa que lhe atende por telefone lhe trata com o devido respeito e observando que se trata de uma jovem senhora agenda um dia e horário para atende-la pessoalmente em sua residência.

No dia e hora marcado, lá estava o consultor na casa de senhora, se apresentou, mostrou suas credenciais, mostrou seu crachá e com uma linguagem simples, sem usar termos de difícil compreensão, apresentou a ela o que é DPVAT, quais seus direitos e deveres, procurou entender quais os caminhos que a senhora já havia percorrido junto ao ponto de atendimento e quais os motivos que resultou o processo ser negado pela seguradora.

O consultor da assessoria orientou a senhora como ela poderia resolver a situação junto ao ponto de atendimento e receber de forma gratuita a indenização pela morte de seu esposo.
Desanimada e cansada de correr atrás de tantos documentos que envolve esse processo, ela não se interessou em dar continuidade em receber o seguro DPVAT.

O consultor apresentou para ela uma proposta de prestação de serviços, onde se colocava como procurador da senhora a fim de fazer o seu trabalho, ter o direito de solicitar documentações junto aos órgãos competentes e dar a entrada no seguro a fim de que a viúva pudesse receber o seu direito.

Um acordo formal foi feito entre a senhora e o corretor que representa a Assessoria, que fez o seu trabalho de forma honesta, investiu seu tempo, teve despesas e no final de tudo a senhora finalmente recebeu o seu direito e o consultor recebeu de forma justa pelos serviços prestados.

O que toda essa história tem a ver com as matérias pulicadas em 24 de maio de 2016 com o título de ‘Sincors não podem concorrer com os próprios corretores’ e ‘Enquanto o corretor é imobilizado, o intermediário lucra’ no site da Gente Seguradora?
Tudo...

Há algumas décadas os corretores de seguros lutaram muito para mostrar ao povo brasileiro que ser corretor também é uma forma honesta de trabalho, lutaram para mostrar que se existisse naquela época profissionais ruins neste segmento, estes não mereciam ser chamados de corretores. O tempo passou os corretores se organizaram, criaram força e hoje possuem o respeito pelo bom trabalho que fazem no mercado de seguros.

Seguindo os mesmos passos e os bons exemplos em 2016, foi criada a ABEAVT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE ASSESSORIA ÀS VÍTIMAS DO TRÂNSITO, com sede social em Campinas, no Estado de São Paulo, inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica com número 24.801.833/0001-10.

Um dos principais objetivos da associação é buscar o respeito ao trabalho de quem atua com ética, seriedade e compromisso, principalmente com a vítima de acidente de trânsito e também contribuir para a atividade lícita, sem fraudes neste segmento.

Através deste texto pedidos ao senhores e senhoras que nos dê a oportunidade de mostrar que nossos associados são verdadeiramente Assessorias, não somos “aproveitadores”, “atravessadores”, “interesseiros”, “intermediários”, dentre tantos outros adjetivos que os senhores e senhoras nos rotulam.

Nós somos empresários, assessores, prestadores de serviços, temos empresas legalmente constituídas, recolhemos nossos impostos, damos emprego a milhares de pessoas pelo país, ajudamos a economia brasileira com nosso trabalho.

O nosso maior objetivo é garantir às vítimas de acidentes de trânsito o seu direito a indenização, dentro do que a lei lhe garante.

Gostaríamos de continuar lendo textos como os que nos últimos meses tem sido publicado nesse site e que são do interesse de todos e, principalmente, que tem o objetivo de colocar a casa em ordem. Mas ao ler esses textos, gostaríamos de pedir que também respeitem as Assessorias que trabalham de forma ética, dentro da lei e que prestam excelentes serviços às vítimas do trânsito.

Não se deve julgar todos no mesmo nível. Existem profissionais sérios e corretos em todas as profissões, assim como existem aproveitadores. Nós da ABEAVT estamos aqui defendendo os primeiros.

Fonte:http://www.news.genteseguradora.com.br/?id=assessoria-atravessador-ou-intermediario-o-outro-lado-da-moeda&pag=&inicio=


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